Da Nike à Chanel, da Adidas à Louis Vuitton. Você pode achar o que quiser dessas marcas, mas uma coisa é certa: sabe reconhecer os símbolos que as representam da mesma forma que as letras do alfabeto. Sejam do universo esportivo ou crias da alta-costura, essas gigantes da moda souberam explorar como ninguém o poder dos seus logotipos. Esse poder é o embrião da tendência que chamamos de logomania.
O objetivo de criar um símbolo para representar uma grife não poderia ser mais claro: assim, fica mais fácil identificar que uma peça pertence a uma marca de prestígio. Tão velho como a própria humanidade, o truque é uma forma simples de se diferenciar do meio da multidão e de alardear o pertencimento a alguma classe social.
Nas últimas décadas, no entanto, esse jogo mudou bastante. Já falamos aqui no blog sobre o trabalho de Dapper Dan e da Supreme. Cada um do seu jeito, o estilista do Harlem e a loja de skatistas contribuíram – e muito – para mudar a forma como encaramos os logos.
Dapper Dan se apropriou dos símbolos de grifes como Louis Vuitton e Gucci para levá-las da alta-costura para o streetwear. Assim, o que antes era associado a uma elite aristocrática e europeia passou a fazer parte da linguagem do hip hop dos negros das periferias norte-americanas.
Já a Supreme deu um outro passo: fruto da cultura underground, a marca conseguiu fazer com que ela mesma fosse tão desejável quanto as maisons do Velho Continente. Como isso foi possível? Com a criação de logotipos e peças cheios de referências às artes plásticas e à cultura pop.
Capaz de fazer uma curadoria informal do que é relevante para uma juventude urbana e antenada, a Supreme conseguiu, com isso, virar um símbolo do que é “cool”. Esse “valor agregado” da marca fez com que ela chegasse à passarela da Louis Vuitton, onde os códigos da maison francesa foram postos em pé de igualdade com os da label americana.
Essa entrada das logos no streetwear, claro, fez com que as próprias grifes tradicionais repensassem a forma como exploram seus códigos. Ainda nos anos 90, John Galliano, então diretor-criativo da Dior, e Marc Jacobs, que comandava a Vuitton, já tinham temperado as tradicionais maisons com o apelo das ruas. Foi naquela época que o termo logomania passou a ser usado para se referir à tendência de utilizar logos nas peças.
Depois de uma certa banalização nos anos 2000, a logomania voltou com tudo nos últimos anos. Da mesma forma que nos anos 90, a tendência vem carregada com uma dose de ironia. Basta conferir o trabalho de Alessandro Michele na Gucci: por lá, o italiano tem brincado com a noção de autenticidade, criando peças genuínas que mais parecem itens falsificados. Um verdadeiro jogo da imitação.
Outro trabalho interessante é o de Jeremy Scott na Moschino. Por lá, o estilista americano tem se especializado em fazer da moda um deboche. Scott pega logos e tipografias de marcas banalizadas e acessíveis — do McDonald’s à boneca Barbie — as transforma em itens de desejo.
O fato é que, mesmo que na base da ironia, o mundo parece ter perdido a vergonha de assumir uma verdade: todos nós, de uma forma ou de outra, já nos rendemos alguma vez ao apelo de algum produto por conta do seu rótulo.
Hook up with milfs for sex nowThere's no denying that milfs (moms over 30) are… Read More
McDonald's In Japan Is Actually Attempting To Sell A Product Also Known As 'Adult Lotion… Read More
Meet singles from throughout asiaAsian sex dating site could be the perfect spot to find… Read More
Enjoy our secure and discreet dating platform for bbw asain singlesBbw asain dating: a secure… Read More
Aproveite an acabamento “apenas futebol” apontar menu capital aquele encontre as melhores opções infantilidade eventos… Read More
ContentJoya 9 vip login: Unlock a business Checking accountPrecisely what does It Prices to start… Read More