Frida Kahlo, uma ótima má influência

Já há algum tempo a artista mexicana Frida Kahlo virou celebridade pop no mundo todo! De repente sua tão característica figura estampa camisetas, tatuagens e cadernos. Suas frases correm a internet e suas obras rodam o mundo. Não se sabe bem de onde essa moda surgiu (talvez por causa do filme de Julie Taymor sobre a biografia de Frida Khalo, lançado em 2002) mas há bons motivos para que ela fique por mais tempo!

Frida Kahlo

Quem foi Frida Kahlo?

Foi na famosa Casa Azul em Coyoacán, Cidade do México, que Frida nasceu, em 1907, e morreu 47 anos depois. Nesse intervalo sofreu muito com sua saúde frágil, um grave acidente de ônibus que deixou sequelas definitivas e seu conturbado relacionamento com o também artista Diego Rivera.

A frente de seu tempo, ela era uma mulher ousada, revolucionária, politizada, bissexual e de personalidade forte. Longe de ser perfeita, era ela mesma e usava a arte para externalizar suas angústias, seus medos e seus “eus”. Conseguia ter raízes e asas ao mesmo tempo.

Hoje em dia, graças a essa febre de Frida, muita gente conhece essa história, conhece os traços da artista e um pouquinho da cultura mexicana. Então, como achar ruim? Cultura e arte são sempre benéficas, e quanto mais gente puder consumi-las, melhor! Está aí o primeiro bom motivo para que essa “modinha” fique por mais tempo.

Frida Kahlo e o feminismo

Frida Kahlo também virou símbolo de lutas feministas, e nem é preciso fazer parte do movimento para entender as influências empoderadoras que ela deixou à todas nós, mulheres.

Ela não se encaixava nos padrões de beleza da época (nem nos de atualmente), mas ao invés de mudar para agradar aos outros, impôs-se do jeito que era, e com suas particularidades, sua personalidade e excentricidade encantou homens e mulheres. Era livre e sem tabus em relação à sua sexualidade.

O modo de se vestir era outra forma de expor seus valores. Sua imagem é muito associada à saias e vestidos longos e de cores fortes, penteados trançados ou com flores e jóias extravagantes. Tudo isso faz parte de sua cultura, de sua “mexicanidade” e ela fazia questão de mostrar isso ao mundo. Por vezes também vestia-se com trajes masculinos, chocando parte da família e da sociedade.

O estilo de Frida Kahlo

Só o fato de ser uma artista na época em que viveu, onde homens como seu próprio marido é que dominavam a cena artística, já é inspirador o suficiente, mas Frida não se limitou a isso. Ela acreditava no ideal comunista e lutou ativamente por isso. Independente de visões políticas, não há como negar que era corajoso da parte dela buscar um papel protagonista na mudança que ela queria para seu país e seus conterrâneos.

Frida foi alguém que olhou pra dentro de si, coisa que costumamos fazer pouco. Assim como ela fez, precisamos dar importância aos nossos sentimentos, colocar pra fora as nossas dores e viver intensamente nossos amores.

Ela rompeu padrões, lutou contra as adversidades que a vida lhe impôs e pensou no próximo. Devíamos todos ser um pouco mais como Frida.

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3 Comentários
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  1. Lixo!!! Frida Kahlo foi uma mulher depravada, socialista, bissexual e feia para o inferno. Não se deve tomá-la como exemplo para as mulheres. Ela é a antítese do que é bom: como já disse esquerdista, comunista, sem moral e sem sexo definido. Somente o mundo pós-moderno pode endeusá-la, a exemplo de Che Guevara. A memória desse ser desprezível mexicano deveria ser deletado de nossas mentes. Para o bem das futuras gerações.

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